Sinopse:
A vídeo-experiência “Cartas da Prisão”, uma docuficção com metateatro, conta a história de Rita, uma atriz-performer, que realiza, a partir de suas pesquisas sobre relacionamentos abusivos, um espetáculo de teatro. O fio condutor desta peça são cartas encontradas num colchão em um presídio de segurança máxima em São Paulo: cartas de amor de uma mulher comum que assina como “M” para um psicopata conhecido como “o maníaco da flor” que violentou, matou e esquartejou mais de 40 mulheres.
A partir das cartas, Rita traz para a trama o relacionamento abusivo que viu sua mãe viver com seu pai e que a fez sair de casa muito jovem. Acompanhamos a evolução do relacionamento entre “M” e o “maníaco da flor” e o desgaste da relação entre Rita e sua mãe incapaz de deixar o relacionamento abusivo. E as histórias destas mulheres vão se tornando cada vez mais parecidas. Rita também traz para a cena depoimentos (reais) de outras mulheres que viveram experiências amorosas com abusadores, além de materiais diversos de pesquisa sobre o tema.
Na colcha de retalhos que vai se formando entre todas as histórias, Rita questiona a si mesma e as espectadoras sobre nossas possíveis e inimagináveis relações com o abuso como indivíduos e como sociedade.
Iniciativa, Pesquisa e atuação: Chica Portugal
Texto: Nanna de Castro
Direção: Bruno Kott
Direção de Fotografia: Lucas Barbi
Produção de objetos: Marisa Bentivegna
Assistência de Direção: Ana Luiza Ponciano
Som Direto: Deby Murakawa
Assistente de Câmera: Felipe Cardoso
Maquiagem: Beto França
Montagem e Edição: Bruno Kott e Diogo Hayashi
Colorista: Lucas Barbi
Mixagem: Henrique Maciel
Voz off Slam: Nany di Lima
Assessoria de Imprensa e Redes Sociais: Tangerina Conteúdo
Fotos oficiais: Theo Grahl
Colagem Identidade Visual: Pris Lo
Produção Geral: Chica Portugal
Produtora Assistente: Ellen Bueno
Administração: Michelle Gabriel
Realização: MomBak; Projeto À Meia Luz;
Lei Aldir Blanc através da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo; Ministério do Turismo e Secretaria Especial da Cultura
© 2023 Cartas da Prisão